
ARMA GENÉTICA Entenda pesquisas feitas com o Aedes aegypti modificado PRINCIPAL EPIDEMIA A dengue é classificada pelo ministro Alexandre Padilha (Saúde) como "a principal epidemia urbana do país". Jacobina está entre as dez cidades com piores índices de dengue na Bahia e registrou duas das 19 mortes do Estado até 10 de junho, segundo dados do governo baiano. No país, foram 74 mortes entre janeiro e abril, diz a Saúde. A ideia é, no futuro, ampliar a experiência para outras cidades que sofrem com dengue. Para tanto, explica Malavasi, será preciso avançar em entraves como a forma de liberação -hoje terrestre, o que limita a ação. "Podemos conseguir a eliminação [do mosquito] em vários locais, como no semiárido. Mas, quando penso na Berrini [avenida próxima à marginal Pinheiros, em São Paulo] ou nos morros do Rio, me dá certo arrepio", diz, referindo-se aos desafios de disseminação do inseto. Capurro trata o Aedes transgênico como uma "tecnologia adicional", que reduz o uso de inseticidas químicos e diminui o impacto ambiental, mas deve ser combinada a outras ferramentas, como controle de criadouros e campanhas com a população. A mesma opinião tem o ministro Padilha, que vai acompanhar in loco a inauguração da futura biofábrica. "O combate à dengue exige a combinação de ações de forte vigilância, controle do vetor e atenção à saúde. Sempre teremos de trabalhar com a combinação dessas estratégias", argumenta o ministro. COMPETIÇÃO POR PARCEIROS As estratégias de modificação genética para enfrentar insetos transmissores de doenças são promissoras, mas ainda engatinham, em parte porque são tecnologias novas. Além do caso do Aedes, há uma série de iniciativas, tocadas por grupos de pesquisa em várias partes do mundo, para fazer o mesmo com as diversas espécies de mosquitos do gênero Anopheles que transmitem a malária, talvez a doença infecciosa mais devastadora do mundo hoje. Um dos grandes desafios envolve a chamada aptidão dos transgênicos. É que não adianta muito encher o ambiente com eles se os animais não conseguirem competir por parceiros com a forma selvagem -a característica desejada (gerar filhotes inviáveis ou estéreis, digamos) não se espalharia, e o efeito deles seria nulo. Também é preciso estudar possíveis riscos ambientais da liberação.
Fontes:http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/1116566-bahia-abre-fabrica-de-iaedesi-transgenico.shtmlhttp://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/noticia/6020/162/brasil-produzira-mosquito-transgenico-para-combate-a-dengue.htmlhttp://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/bahia-testa-mosquito-transgenico-antidengue http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI5882788-EI238,00-Jornal+Bahia+abre+fabrica+de+mosquito+da+dengue+transgenico.htmlvia libertar.in
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